Em qualquer conversa de boteco, o futebol \u00e9 tema predominante. Combina com cerveja gelada, u\u00edsque e cacha\u00e7a. E nas discuss\u00f5es surgem nomes, lembran\u00e7as de novos e antigos \u00eddolos, jogadores que deixaram na mem\u00f3ria uma jogada espetacular, aquele gol de letra que \u00e9 recordado por d\u00e9cadas, passando de gera\u00e7\u00e3o a gera\u00e7\u00e3o. Pensando nisso, a Engenho de M\u00eddia Comunica\u00e7\u00e3o presenteia a torcida pernambucana, com o lan\u00e7amento da publica\u00e7\u00e3o \u201c\u00cddolos do Futebol Pernambucano – Os sessenta maiores \u00eddolos dos \u00faltimos sessenta anos\u201d. O impresso traz o perfil de 60 jogadores que vivem no imagin\u00e1rio dos torcedores dos grandes clubes do Recife (Sport, N\u00e1utico e Santa Cruz). O p\u00fablico em geral poder\u00e1 ter acesso \u00e0 publica\u00e7\u00e3o digital e fazer download para leitura atrav\u00e9s do link https:\/\/www.engenhodemidia.com.br\/idolosdofutebol<\/a>.<\/p>\n\n\n\n

 O objetivo da publica\u00e7\u00e3o \u00e9 resgatar um pouco do que foi feito por jogadores nesses \u00faltimos 60 anos e que de certa forma vai ficando esquecido no tempo, pois uma grande quantidade de torcedores que viram esses jogadores em a\u00e7\u00e3o j\u00e1 se foi. \u201cBuscamos uma forma de reacender na mem\u00f3ria dos torcedores que eram garotos na \u00e9poca, e dos que nasceram depois, essa chama do futebol pernambucano que hoje est\u00e1 enfraquecido. \u00c9 importante mostrar \u00e0s novas gera\u00e7\u00f5es que n\u00f3s sempre tivemos talentos aqui e que nossos times j\u00e1 jogaram de igual para igual com os grandes do Sul\/Sudeste\u201d, revela o jornalista Jos\u00e9 Neves Cabral, autor da pesquisa e dos textos.<\/p>\n\n\n\n

O futebol pernambucano teve fases \u00e1ureas muito bem definidas dos tr\u00eas grandes clubes da Capital, com repercuss\u00e3o em n\u00edvel nacional. O N\u00e1utico hegem\u00f4nico nos anos 1960 com o hexa e o vice da Ta\u00e7a Brasil, o Santa Cruz na d\u00e9cada de 1970, conquistando o penta estadual e chegando ao terceiro lugar do Campeonato Brasileiro, revelando craques como Givanildo e Nunes, que chegaram \u00e0 Sele\u00e7\u00e3o Brasileira numa \u00e9poca em que era dif\u00edcil um jogador do Nordeste ser convocado para a Sele\u00e7\u00e3o Brasileira. E o Sport que assumiu a hegemonia a partir dos anos 1980, com duas conquistas nacionais, o Brasileiro de 1987 e a Copa do Brasil de 2008.<\/p>\n\n\n\n

De acordo com Cabral, a publica\u00e7\u00e3o \u00e9 importante porque mostra o quanto somos fortes e o que podemos fazer. \u201cContar a hist\u00f3ria, mesmo que resumida, de craques que fizeram a diferen\u00e7a nos nossos tr\u00eas grandes clubes \u00e9 uma forma de mostrar aos jogadores da atualidade que eles tamb\u00e9m podem se eternizar na mem\u00f3ria dos torcedores dos seus respectivos clubes\u201d, ressalta.<\/p>\n\n\n\n

\u201cQuem ler a publica\u00e7\u00e3o vai conhecer a hist\u00f3ria do futebol pernambucano contada atrav\u00e9s da trajet\u00f3ria de personagens que constru\u00edram os fatos, conquistaram t\u00edtulos, fizeram o torcedor de seu respectivo clube sorrir, como Bita, do N\u00e1utico dos anos 1960; Luciano Maravilha, do Santa Cruz dos anos 1970; e Ribamar, do Sport, dos anos 1980, por exemplo\u201d, frisa o jornalista.<\/p>\n\n\n\n

Foram convidados dirigentes, ex-dirigentes e cronistas experientes para escolher 20 de cada agremia\u00e7\u00e3o desde 1960 at\u00e9 2020. \u201cFizemos um perfil dos indicados, mostrando a import\u00e2ncia deles em cada clube. Cada participante escolheu os 20 craques de seu respectivo clube e entregou a lista aos organizadores, que fizeram a contagem dos mais votados para elaborar a lista final\u201d, explica Cabral.<\/p>\n\n\n\n

Entre esse grupo, est\u00e3o Rodolfo Aguiar e Jos\u00e9 Alexandre Moreira (Mirinda), Wanderson Lacerda e Andr\u00e9 Campos, todos presidentes com t\u00edtulos importantes por Santa Cruz (os dois primeiros), Sport e N\u00e1utico, respectivamente. Al\u00e9m deles, tamb\u00e9m participaram dirigentes e ex-dirigentes, como Ricardo Brito, Fred Domingos e Guilherme Beltr\u00e3o (Sport), Fred Carvalho, Tonico Ara\u00fajo e Alexandre Ferrer (Santa), Gustavo Krause e Toninho Monteiro (N\u00e1utico). Pela cr\u00f4nica esportiva, foram convidados Lenivaldo Arag\u00e3o, Claudemir Gomes, Beto Lago e Evaldo Costa. Pela Engenho de M\u00eddia, os diretores S\u00e9rgio Moury Fernandes e Luciano Moura, al\u00e9m de Jos\u00e9 Neves Cabral, autor da pesquisa e dos textos, e Bruno Falcone Stanford, respons\u00e1vel pelo projeto gr\u00e1fico e design.<\/p>\n\n\n\n

A publica\u00e7\u00e3o traz ainda uma entrevista com Rodolfo Aguiar, empres\u00e1rio e ex-presidente do Santa Cruz, de 86 anos. Ele acompanhou os t\u00edtulos e participa\u00e7\u00f5es no campeonato brasileiro n\u00e3o s\u00f3 do clube, mas do futebol pernambucano, nos \u00faltimos 60 anos. \u201cCumpria tudo o que acertava com os jogadores. N\u00e3o deixava faltar nada. Houve uma \u00e9poca em que Evaristo era o treinador de clube mais bem pago da Am\u00e9rica do Sul. Seu sal\u00e1rio s\u00f3 era menor do que o do t\u00e9cnico C\u00e9sar Menotti, da sele\u00e7\u00e3o da Argentina\u201d, lembra da sua rela\u00e7\u00e3o com os jogadores e treinadores.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

P\u00fablico vai conhecer a hist\u00f3ria do futebol estadual atrav\u00e9s da trajet\u00f3ria de personagens que constru\u00edram os fatos, conquistaram t\u00edtulos e fizeram a alegria dos torcedores Em qualquer conversa de boteco, o futebol \u00e9 tema predominante. Combina com cerveja gelada, u\u00edsque e cacha\u00e7a. E nas discuss\u00f5es surgem nomes, lembran\u00e7as de novos e antigos \u00eddolos, jogadores que […]<\/p>\n","protected":false},"author":4,"featured_media":1606,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[41,22],"tags":[],"yoast_head":"\n