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Manifestação no Recife com balas de borracha e bombas de gás

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Manifestação em Recife
Manifestação no Recife com balas de borracha e bombas de gás

A manifestação no Recife contra o presidente Jair Bolsonaro foi encerrada pela Polícia Militar com bombas de gás lacrimogênio, tiros de balas de borracha e correria nas ruas do centro do Recife neste sábado (29). Protestos ocorrem em todo o país ao longo do dia. A Corregedoria da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco instaurou procedimento para apurar os fatos, segundo o governador Paulo Câmara (PSB). 

Manifestação no Recife

Conforme os organizadores, o ato ocorria de forma pacífica e mantendo o distanciamento entre as pessoas, medida de combate à Covid-19. Contudo, os manifestantes foram surpreendidos por uma guarnição da tropa de choque da Polícia Militar bloqueando a rua já no final do trajeto.

Os manifestantes pararam a cerca de 200 metros do bloqueio, mas os policiais avançaram e lançaram bombas de gás contra o grupo, causando correria. Um vídeo mostra a vereadora Liana Cirne (PT) sendo atacada com gás de pimenta ao tentar negociar com policiais que estavam em uma viatura.

Policiais avançaram e lançaram bombas de gás

Um dos organizadores da manifestação, o vereador do Recife Ivan Moraes (PSOL) afirmou que as agressões aconteceram de forma ‘gratuita’ e criticou o governador Paulo Câmara (PSB). “Se um protesto sem violência é interrompido de forma tão violenta e gratuita, ou o governador ordenou que a polícia encerrasse a manifestação ou ele não manda na sua própria polícia”, disse.

Fonte: Diário Do Nordeste

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), afirmou que o comandante e os demais policias militares envolvidos na agressão à vereadora de Recife Liana Cirne foram afastados de suas funções e serão investigados. Ela foi atingida por spray de pimenta na repressão a uma manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro, na tarde deste sábado, 29. Mais cedo, a vice-governadora, Luciana Santos (PCdoB), disse, em uma postagem nas redes sociais, que a dispersão do ato não foi autorizada pelo governo estadual. Como a Jovem Pan mostrou, os protestos contra o governo federal ocorrem em ao menos sete capitais brasileiras.


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