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Zé Gleisson comemora 10 anos do primeiro disco com lançamento nas plataformas digitais - Revista Recife

Revista Recife

Notícias de Recife para o Mundo

Zé Gleisson comemora 10 anos do primeiro disco com lançamento nas plataformas digitais

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“Urbano, demasiado urbano” estará nas principais plataformas de streaming a partir da próxima quinta-feira (11)

foto: Lívia Ramirez

Uma década depois de lançar seu álbum de estreia, “Urbano, demasiado urbano”, o cantor e compositor recifense Zé Gleisson decidiu comemorar a data disponibilizando o disco nas principais plataformas digitais (Spotfy, Deezer, Tidal e Youtube), com distribuição da Tratore, na próxima quinta-feira (11).

O disco só havia sido publicado no Soundcloud e em seu site pessoal , em endereço eletrônico  que  já nem existe mais. Na época do lançamento ainda não haviam as plataformas digitais de hoje em dia e os artistas estavam na transição do CD físico para as novas mídias. Ou seja, apesar de ter sido oficialmente lançado em novembro de 2011, muitos desavisados receberão este disco como inédito. Sinal dos tempos, que leva o artista a se revisitar e ir onde a plateia está e, sem dúvida, esse lugar nos dias de hoje são as plataformas de streaming.

Em 11 faixas, o disco aborda temas que tocam em feridas comuns nas grandes metrópoles. As inquietudes da vida, a solidão urbana, entre outros assuntos sensíveis.  A faixa que abre o disco é “Frente fria”, onde Gleisson descreve um pouco o choque cultural de um migrante nordestino em São Paulo. Subindo a Avenida Teodoro Sampaio, uma pancada de frio repentino – algo que para um paulista pode passar despercebido, mas para um baiano de Paulo Afonso radicado em Recife, é algo marcante –  serviu de inspiração para a música.

“Amigo de aluguel”, segunda música do disco, foi inspirada em quando Gleisson se deparou com um site especializado em fazer amigos. Nada mais solitário do que alugar companhias, para suportar o isolamento de uma grande capital. “Todo mundo esquece um pouco da alma, todo mundo esquece um pouco do outro, todo mundo se esquece da hora, todo mundo perde um pouco do riso, todo mundo perde um pouco da fé. Todo mundo se perde da hora, então, porque que a gente não faz assim: erra antes que seja o fim do nosso amor?”, questiona na música “Todo mundo”.

O disco ainda reúne canções que já dizem a que vieram apenas pelos títulos, que trazem muito da sua poética: “Desorizonte”, “Liberdade”, “Na dança”,”Saudade”, “Amargura, “Antes de ser” e “Consolação” são canções desse período de composição. A última faixa do disco, “Lolita na Rua do Amparo” , a única não autoral, foi composta pelo seu irmão, Jefferson Clause.

Em “Urbano, demasiado urbano”, Zé Gleisson  os versos são protagonistas. Para ambientar sua poética, os arranjos passeiam pelo universo do rock, do pop e até do samba (“saudade”) em sintonia com o que era produzido na época em Pernambuco e no Brasil em 2011, mas também muito afinado com a produção atual. É um álbum que vale relembrar ou conferir pela primeira vez.

Ouça “urbano, demasiado urbano” : https://soundcloud.com/zegleisson/sets/urbano-demasiado-urbano

O passado lançando o futuro

“Há uns meses atrás caiu a ficha de que vai completar exatamente dez anos no dia 11 de novembro e é a data certa de quando foi lançado, um data bem cabalística, dia 11/11/2011”, conta Zé Gleisson. Fichas que caem hoje e que caiam há dez anos atrás. “Ainda posso ouvir o som da ficha caindo enquanto escorria lenta a mente. De repente, me reencontrei ali, sozinho, no meio do rebanho que saía da estação da luz na hora do rush. Quem fui eu até então? Um fantoche? Um fantasma? Uma caricatura de mim mesmo? Onde foi se esconder o menino do interior que desconhecia o medo e brincava solto na rua das mangueiras?”, dizia Zé Gleisson há uma década.

“É doloroso se dar conta de que você trocou seus sonhos de alma por outros que lhe venderam numa propaganda qualquer. Naquele momento a verdade borrou a maquiagem de segunda que coloria meu mundo, e eu não tive outra escolha, a não ser cantar esse abominável mundo novo que eu passara a enxergar dentro e fora de mim. Este é o disco da queda. Um disco de quem descobriu com a depressão que é impossível fugir de si mesmo. Este é um disco para seres conscientes”, refletia aquele Zé Gleisson de 2011. “Quando eu caí em mim e entendi que não dá para fugir de si mesmo, acabei  amando, me abraçando, me respeitando e me aceitando como sou”, diz o Gleisson de 2021.

Sobre o artista

Com mais de 20 anos de carreira, o pernambucano Zé Gleisson atua como cantor, compositor e baterista. Fez parte de diversas bandas em Recife, dentre elas: DMP & Os os Fulanos (Vencedora do Primeiro Festival Recbeat), Profiterólis e Rádio de Outono (Lançando um EP em 2004 e se destacando com uma das principais bandas do cenário independente nacional)

Em 2011 partiu para uma temporada em São Paulo, que resultou na gravação do seu primeiro disco solo, ‘Urbano, demasiado urbano’. A partir dele, sua carreira como compositor chama a atenção de vários artistas locais que passam não só a regravar músicas do seu disco como algumas canções inéditas e outras parcerias. Dentre eles: Victor Camarote, Dirimbó, Madeira Delay, Bruno Souto, Bê Formiga, Zeba, entre outros.

Já em 2019, após vários encontros com o Coletivo de Compositores ‘Clube da Aurora’ escolhe a música ‘Tampa de Panela’ para lançar como single. Com produção de Luccas Maia e vocais de Larissa Lisboa, a canção foge a tudo que o artista tem feito até então, e mostra ao público sua faceta regional, que sempre esteve presente na sua alma de menino que passou a infância no interior da Bahia.

No momento está se dedicando ao seu projeto de releituras de clássicos de cancioneiro popular, Brega de Bolso, juntamente com o seu parceiro Baros.


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