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Livro sobre cena psicodélica do Recife será lançado neste sábado na Passa Disco - Revista Recife

Revista Recife

Notícias de Recife para o Mundo

Livro sobre cena psicodélica do Recife será lançado neste sábado na Passa Disco

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Valsa dos Cogumelos – A Psicodelia Recifense 1968/1981 traz detalhes das gravações de discos, formação de bandas, ensaios, shows e apresentações emblemáticas

Neste sábado (03 de setembro), na loja Passa Disco, acontece o lançamento de Valsa dos Cogumelos – A Psicodelia Recifense 1968/1981, do jornalista Rogério Medeiros… O livro conta a história de compositores e bandas como Ave Sangria, Lula Côrtes, Flaviola, Marconi Notaro, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho, Robertinho de Recife, Aratanha Azul, Ricardo Uchôa, Zé da Flauta, Laboratório de Sons Estranhos, Nuvem 33, entre outros.  Durante mais ou menos uma década, esse pessoal criou música que não estava em conformidade com o mercado cultural da época. Mais do que isso, eles desafiaram os valores sociais ultrapassados de então com seus cabelos longos e suas ideias libertárias. Nesse período, gravaram discos que resistiram ao tempo e continuam cobiçados por colecionadores de vários países.

“O período de 1968 a 1981 foi escolhido por ter sido o momento de maior produção e destaque dessa cena. Era uma música que não estava em conformidade com o mercado fonográfico da época, porém, gerou discos que resistiram ao tempo e hoje acumulam fãs por todo o mundo, como PaêbirúSatwaMarconi Notaro no Sub Reino dos Metazóarios Indra. Muitos deles foram registrados graças à Rozenblit, um complexo de estúdio e fábrica de discos que havia no Recife e abriu suas portas para aquela proposta experimental”, explica o autor Rogério Medeiros.

Para compor esse panorama, mais de 50 pessoas foram entrevistadas, entre músicos, compositores e produtores. Além desses depoimentos, artigos e resenhas de veículos de comunicação da época enriquecem a narrativa e mostram ao leitor como aquela música foi recebida por jornalistas e consumidores durante aqueles anos. Graças a essa extensa pesquisa, algumas histórias são contadas pela primeira vez numa publicação, como as gravações de um dos álbuns mais obscuros da cena, o Indra de Ricardo Uchôa, e a participação da gravadora Continental na censura ao LP do Ave Sangria. O autor conseguiu ainda localizar e escutar os registros, inéditos para o grande público, de um dos concertos mais emblemáticos da cena, o 7 Cantos do Norte, que aconteceu na igreja do Carmo, em Olinda, em 1974.

“Os ecos do Tropicalismo ainda se faziam ouvir no Recife, e éramos uma geração de jovens artistas buscando uma via de expressão em plena ditadura militar. Ter publicações como o livro Valsa dos Cogumelos investigando esse período é importante por mostrar que, com criatividade e certa dose de ousadia, não nos abatemos diante da repressão instalada no país, pois estávamos sempre produzindo, buscando caminhos novos e tocando em frente o barco das nossas vidas”, Tiago Araripe, cantor e compositor cearense, que começou sua carreira em Recife, com o grupo Nuvem 33.

Invadindo o mundo

A chegada do século XXI assistiu a um movimento de redescoberta daquela cena underground dos anos 70, através das primeiras tecnologias de compartilhamento de arquivos de áudio e das redes sociais. Como uma torrente, os LPs de décadas atrás eram digitalizados, transformados em mp3 e automaticamente se tornavam disponíveis para qualquer um com uma conexão de internet. As comunidades surgidas em sites como o Orkut e o Facebook cuidavam do boca a boca digital, e os aficionados em som psicodélico ao redor do mundo logo tiveram acesso às músicas dos malucos pernambucanos. Não só isso, mas cópias piratas gravadas em CD-R com capa e contracapa impressas em cores começaram a circular pelo Recife e a chegar nas mãos de um público que nem sonhava em nascer quando seus originais em vinil foram prensados pela primeira vez.

Não demorou para que gravadoras europeias e americanas começassem a relançar esses álbuns em LP e CD de forma oficial. Nos últimos anos, selos brasileiros também vem preparando novas edições  daqueles discos, fazendo com que o trabalho daquela turma de malucos tenha hoje uma exposição nunca antes vista no mundo dos colecionadores.

O autor

Rogério Medeiros nasceu no Recife em 1982, e formou-se em Jornalismo pela UFPE em 2004. Em seu último ano na universidade, conheceu a cena psicodélica recifense por meio do livro Do Frevo ao Manguebeat, de José Teles, e resolveu pesquisar sobre o tema para seu projeto de conclusão de curso – que se tornou a primeira versão da Valsa dos Cogumelos. O autor, no entanto, não considerava seu trabalho finalizado, e, durante o período de lockdown em 2020, decidiu retomar o projeto, fazendo novas entrevistas, encontrando novas fontes de pesquisa e aumentando o escopo da narrativa. Além de pesquisador, Rogério Medeiros também é músico, colecionador de discos, professor de inglês e tutor de um gato.

A pesquisa surgiu como trabalho de conclusão do curso de jornalismo, em 2004. “Sempre gostei e ouvi esses músicos e percebi que suas histórias valiam ser registradas em mais detalhes. Muitos desses discos foram relançados no século 21 por selos norte-americanos e europeus, confirmando a universalidade e importância da música dessa turma”, completa Rogério.

Serviço:

Lançamento do livro Valsa dos Cogumelos – A Psicodelia Recifense 1968/1981, de Rogério Medeiros

Data: 03 DE SETEMBRO DE 2022

Local: PASSA DISCO – GALERIA HORA CENTER, RUA DA HORA 345, ESPINHEIRO

Hora: 15H

Valor do livro: R$ 65,00


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